sábado, 11 de agosto de 2018

Diário de Bordo: Rogério Ferraz entrevista Flávia Monteiro, João Camargo e Fernando Ceylão, do espetáculo "Bonifácio Bilhões" - Teatro Vannucci (Shopping da Gávea).




















"Bonifácio Bilhões" foi montado pela primeira vez em 1975 com um elenco estelar: Lima Duarte, Armando Bogus e Hildegard Angel.  Com grande sucesso de público, a peça ficou 10 anos em cartaz.  Hoje, em pleno 2018, ele está mais atual do que nunca, porque trata de problemas universais.  Passados mais de 40 anos, o texto estreou no início de agosto no Teatro Vannucci, Rio de Janeiro; e volta aos palcos capitaneado pelo diretor Macus Alvisi.  Agora é a vez dos atores João Camargo, Fernando Ceylão e Flávia Monteiro, enfrentarem o desafio.
Ambientada nos anos 70, "Bonifácio Bilhões" é uma comédia de costumes tipicamente brasileira, concebida pelo talento genial do saudoso autor João Bethecourt; que combina a representação de tipologias sociais e tom de protesto político.  Traz uma sátira nas entrelinhas, capaz de colocar no mesmo lugar personagens contemporâneos: capitalistas, socialistas, pobres e ricos.  Os produtores da montagem Helio Zachi e Agnes Xavier, cercaram-se de grandes profissionais que fazem de "Bonifácio Bilhões", um espetáculo divertido e de alto nível.  Da direção de Marcus Alvisi, ao cenário e figurinos assinados pelo premiado Cláudio Tovar, que ao mesmo tempo que ajudam a contar a história, colaboram com os movimentos dos atores em cena; a escolha da equipe resultou num harmonioso encontro de talentos.
João Bethencourt foi um dos comediógrafos mais prolíficos de sua geração.  Escreveu mais de 50 peças ao longo de sua carreira: "O Dia em que Raptaram o Papa" e "Bonifácio Bilhões"(traduzidos e encenados em diversos países),"Tem um Psicanalista na Nossa Cama", "O Dia em que Alfredo virou a Mão", além da primeira adaptação brasileira de "Gaiola das Loucas", de Jean Poiret, um fenômeno de bilheteria que fez sucesso em todo Brasil. (...)  Gostava de dirigir suas peças. Valorizava  os atores que conseguiam improvisar.  Tinha o hábito de enfronhar-se anônimo entre o público na saída dos espetáculos tentando ouvir e entender as suas opiniões, para melhor fazer funcionar a comédia.  Escreveu basicamente comédias.  O teatro, com seus atores e técnicos, era a sua segunda família.  Escreveu até quase o último dia de vida, em 31 de dezembro de 2006.  Através do teatro ele pode dar forma a um talento de infância: fazer as pessoas rirem.  (Cristina Bethencourt)

Agradecimento especial à Assessoria de Imprensa do espetáculo: Liége Monteiro e Luiz Fernando Coutinho




Galeria de Imagens


Com a atriz Flávia Monteiro

Com o ator João Camargo

Com o ator Fernando Ceylão

Com a Promoter Liége Monteiro (assessoria de imprensa)

























Fernando Ceylão, Flávia Monteiro e João Camargo







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