"Beatles Num Céu de Diamantes", de Charles Möeller e Claudio Botelho, constitui um autentico fenômeno teatral. Tendo estreado com poucos recursos em uma sala pequena, logo se transformou em grande sucesso, sendo prestigiado por mais de 700 mil espectadores no Rio, São Paulo e em duas turnês pelo Brasil; além de duas vitoriosas semanas com casa absolutamente lotada em Lyon, na França, com espetáculos extras. Depois do sucesso em março e abril deste ano no Rio, o espetáculo vem apresentando uma prorrogação de temporada no Theatro NET Rio, sempre com participações especiais. As novas apresentações estão acontecendo de 29 de abril a 28 de maio. No palco, oito atores-cantores acompanhados por piano, violoncelo, violão, ukulele e percussão, apresentam uma teatral e emocionante visão sobre a obra musical dos Beatles; a mais poderosa invenção da música popular, nos últimos 50 anos. Segundo Charles Möeller, "os Beatles jamais criaram nada específico para o teatro. Há algo em seu universo que sempre nos interessou: "morra jovem e seja eterno". Por mais que a gente os ouça, percebemos que eles continuam ali, mais vivos e mais pulsantes do que nunca. Uma juventude que não passa. Do iê iê iê ao lisérgico, passando por acordes indianos e tantas rupturas estéticas, nada cheira a naftalina. Para este musical, utilizamos recursos cênicos mínimos; e não há texto propriamente dito. Apenas as canções com suas letras originais em inglês".
As canções são rearranjadas para a linguagem do teatro musical, não existindo a intenção de que nenhum número faça alusão a uma tentativa "cover" dos Beatles; uma vez que a proposta cênica não é de imitação de Lennon, MacCartney, Ringo ou George; mas sim propor uma viagem lisérgica pelas canções, embarcando emocionalmente, no que elas trazem ao nosso imaginário.
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