Dona de um timbre de voz refinado e raro, Eliane Salek como mezzo-soprano, integra o Corpo Artístico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; atuando com a mesma desenvoltura na música popular e no jazz. Artista de estilo único, é também flautista, pianista, compositora e arranjadora. Eliane Salek levou a música brasileira à Paris, Toulouse, Lyon, Roma, Berlim e Hilden; paralelamente à especialização no canto lírico. Possui três CDs solos lançados no Brasil e produzidos por ela: "Baiôro", "Mistura Brasileira" e "Modinhas e Chorinhos Eternos". O quarto e mais recente, foi lançado em 2016; "Eliane Salek - 40 Anos de Palco.
Depoimento ao "Diário de Bordo"(Rogério Ferraz) :
- Sendo você uma musicista completa, transitando por gêneros tão diversos, da música de concerto ao jazz, onde foi considerada a "Ella Fitzgerald brasileira", interpretando ao longo de dua carreira, também grandes nomes da MPB; quais foram os compositores que mais a emocionaram e constituíram um prazeroso desafio, para o seu canto?
(Eliane) - Primeiramente, muito grata pelos elogios. A paixão pela música foi a força que me impulsionou em minha carreira. Meu pai tocava os discos LP de grandes clássicos da ópera aos domingos; enquanto eu ouvia Chico Buarque, Gil, Caetano, Elizeth Cardosom Tom Jobim, entre outros. Do choro ao jazz, da flauta de Altamiro ao canto de Sarah Vaughan; da sanfona de Gonzagão à genialidade de Hermeto Pascoal; fazer música sempre foi um grande prazer e um grande desafio, ao decidir que seria essa a forma de eu ganhar a vida.
- Entre os diversos países pelos quais já se apresentou, que momentos de sua carreira adquiriram um sentido muito especial, tanto no plano artístico como pessoal?
(Eliane) - Na minha cida pessoal eu diria que todas as oportunidades que tive, foram altamente prazerosas; em Roma, Paris e Berlim. Para minha carreira, as mais significativas foram a participação no Festival de Jazz de Hilden (Alemanha), o projeto de concertos e oficinas de música brasileira, desenvolvido no Conservatoire National de Lyon, Salley Debussy e na gravação do programa da Radio Jazz de Robert Lapassade e a participação de concertos em Paris, no ano do Brasil na França.
- Como se deu a escolha do repertório musical para este importante CD comemorativo "Eliane Salek - 40 Anos de Palco"?
(Eliane) - Escolhi 2 músicas do CD Mistura Brasileira (1999), que foram pouco exploradas: "Homenagem ao Mestre Cartola", linda composição de Nelson Sargento e "Receita de Samba", de Jacob do Bandolim. Num solo de flauta, 3 composições de minha autoria; "O Baião pro Hermeto", um instrumental; "A Valsa Triste", editada e remasterizada (do CD Baiôro - 2002) e o "Choro por Lyon", em duas versões, uma em português e outra em francês.
Juntei 2 das obras de que mais gosto do CD de Elizeth Cardoso: "Canção do Amor Demais" - numa versão "jazzy" com o pianista americano Jeff Gardner, do projeto que desenvolvemos, "Elizeth'n Jazz". "Janelas Abertas" e "Outra Vez", da dupla Tom e Vinícius, além da obra "O Compositor", de Billy Blanco, que virou sambão com a participação de meu filho Fabiano Salek no arranjo e execução da percussão e bateria. Destaque também a participação de grandes músicos como Marcelo Caldi, Nicolas Kassic, Zé Luís Maia, Nilze Carvalho, Alessandro Cardoso, Paulo Santoro e Rogério Caetano
Depoimento ao "Diário de Bordo"(Rogério Ferraz) :
- Sendo você uma musicista completa, transitando por gêneros tão diversos, da música de concerto ao jazz, onde foi considerada a "Ella Fitzgerald brasileira", interpretando ao longo de dua carreira, também grandes nomes da MPB; quais foram os compositores que mais a emocionaram e constituíram um prazeroso desafio, para o seu canto?
(Eliane) - Primeiramente, muito grata pelos elogios. A paixão pela música foi a força que me impulsionou em minha carreira. Meu pai tocava os discos LP de grandes clássicos da ópera aos domingos; enquanto eu ouvia Chico Buarque, Gil, Caetano, Elizeth Cardosom Tom Jobim, entre outros. Do choro ao jazz, da flauta de Altamiro ao canto de Sarah Vaughan; da sanfona de Gonzagão à genialidade de Hermeto Pascoal; fazer música sempre foi um grande prazer e um grande desafio, ao decidir que seria essa a forma de eu ganhar a vida.
- Entre os diversos países pelos quais já se apresentou, que momentos de sua carreira adquiriram um sentido muito especial, tanto no plano artístico como pessoal?
(Eliane) - Na minha cida pessoal eu diria que todas as oportunidades que tive, foram altamente prazerosas; em Roma, Paris e Berlim. Para minha carreira, as mais significativas foram a participação no Festival de Jazz de Hilden (Alemanha), o projeto de concertos e oficinas de música brasileira, desenvolvido no Conservatoire National de Lyon, Salley Debussy e na gravação do programa da Radio Jazz de Robert Lapassade e a participação de concertos em Paris, no ano do Brasil na França.
- Como se deu a escolha do repertório musical para este importante CD comemorativo "Eliane Salek - 40 Anos de Palco"?
(Eliane) - Escolhi 2 músicas do CD Mistura Brasileira (1999), que foram pouco exploradas: "Homenagem ao Mestre Cartola", linda composição de Nelson Sargento e "Receita de Samba", de Jacob do Bandolim. Num solo de flauta, 3 composições de minha autoria; "O Baião pro Hermeto", um instrumental; "A Valsa Triste", editada e remasterizada (do CD Baiôro - 2002) e o "Choro por Lyon", em duas versões, uma em português e outra em francês.
Juntei 2 das obras de que mais gosto do CD de Elizeth Cardoso: "Canção do Amor Demais" - numa versão "jazzy" com o pianista americano Jeff Gardner, do projeto que desenvolvemos, "Elizeth'n Jazz". "Janelas Abertas" e "Outra Vez", da dupla Tom e Vinícius, além da obra "O Compositor", de Billy Blanco, que virou sambão com a participação de meu filho Fabiano Salek no arranjo e execução da percussão e bateria. Destaque também a participação de grandes músicos como Marcelo Caldi, Nicolas Kassic, Zé Luís Maia, Nilze Carvalho, Alessandro Cardoso, Paulo Santoro e Rogério Caetano
Galeria de Imagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário