sábado, 28 de janeiro de 2017

Lançamento do original espetáculo "Ruído Branco", da cantora Ana Carolina, no Teatro Bradesco do Rio de Janeiro .




Descrito pela artista como um "show-livro", o mais recente espetáculo "Ruído Branco", apresentado na noite da última sexta, 27 de janeiro, no palco do Teatro Bradesco, tem como linha mestra a primeira incursão literária da cantora, compositora e multi-instrumentista, Ana Carolina; no qual reúne poesias, contos, letras de canções inéditas, além de reproduções de pinturas de sua autoria.  Acompanhada pelo multi-instrumentista Mikael Mutti, Ana interpreta canções próprias e de compositores que admira e alguns poemas musicados como "A Pele", "Qual é" e "O Velho Piano".  Em "Ruído Branco", Ana Carolina explora sua relação com o universo das letras, suas influências literárias, bem como sua paixão pela prosa e poesia.  
Um dos pontos altos do show, consiste em sua sensível e intimista interpretação para a canção "Todo Sentimento", que durante os anos 80, na voz de Verônica Sabino, foi tema da personagem Heleninha, vivida pela atriz Renata Sorrah, na novela Vale Tudo, da Rede Globo.  Outro momento carregado de puro lirismo e nostalgia, ocorre durante a interpretação da clássica cantiga popular infantil "Se Essa Rua Fosse Minha"; e a homenagem ao grupo Capital Inicial, com a interpretação vigorosa, contundente, da canção "Primeiros Erros".
Lançado em dezembro de 2016 pela editora Planeta, "Ruído Branco" foi recebido com grande entusiasmo pelos fãs da cantora, que chegaram a dormir nas filas nas vésperas dos lançamentos no Rio de Janeiro e São Paulo.

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Trechos da primeira canção do show






domingo, 22 de janeiro de 2017

Diário de Bordo: Rogério Ferraz entrevista Natallia Rodrigues, Samara Felippo, Nina Morena, Eduardo Leão e André Bankoff, integrantes do elenco da peça "Jogo Aberto".








Em curta temporada no teatro Fashion Mall, "Jogo Aberto", é a versão brasileira da comédia norte-americana "It's Just Sex", de Jeff Gould; onde três casais se reúnem para mais um jantar entre amigos, sendo que desta vez a noite garantirá inusitadas surpresas, segredos e emoções; quando o encontro se transforma num perigoso jogo de sedução, em que personagens confessam intimidades e acabam vivendo experiências, que vão afetar a estabilidade dos casais.  A partir do lúdico e inconsequente "Jogo da Verdade Alcoólico", homens e mulheres confessam desejos e sentimentos íntimos, colocando na berlinda valores como honestidade e monogamia.  O espetáculo está em cartaz até 19 de fevereiro; de sexta a sábado às 21 horas e domingo às 20 horas, na Sala 1 do Teatro Fashion Mall. Imperdível!

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Diário de Bordo: Rogério Ferraz entrevista a atriz e autora Suzana Pires, sobre o espetáculo solo "De Perto Ela Não È Normal|"









Em curta temporada no Teatro Fashion Mall (sala 2), Suzana Pires viaja através das nuances de personagens femininas, que fazem parte do inconsciente coletivo da mulher na sociedade contemporânea; valendo-se de muito humor, irreverência e lirismo. O espetáculo que já vem de uma trajetória vitoriosa de dez anos pelo país, estará em cartaz no Rio até 12 de março, todo sábado às 21 horas e domingo às 20 horas. Imperdível!

Diário de Bordo:: Eliane Salek concede entrevista ao Divã Cultural, sobre o lançamento do CD comemorativo "Eliane Salek - 40 Anos de Palco".




Dona de um timbre de voz refinado e raro, Eliane Salek como mezzo-soprano, integra o Corpo Artístico do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; atuando com a mesma desenvoltura na música popular e no jazz.  Artista de estilo único, é também flautista, pianista, compositora e arranjadora.  Eliane Salek levou a música brasileira à Paris, Toulouse, Lyon, Roma, Berlim e Hilden; paralelamente à especialização no canto lírico.  Possui três CDs solos lançados no Brasil e produzidos por ela: "Baiôro", "Mistura Brasileira" e "Modinhas e Chorinhos Eternos".  O quarto e mais recente, foi lançado em 2016; "Eliane Salek - 40 Anos de Palco.


Depoimento ao "Diário de Bordo"(Rogério Ferraz) :
- Sendo você uma musicista completa, transitando por gêneros tão diversos, da música de concerto ao jazz, onde foi considerada a "Ella Fitzgerald brasileira", interpretando ao longo de dua carreira, também grandes nomes da MPB; quais foram os compositores que mais a emocionaram e constituíram um prazeroso desafio, para o seu canto?
(Eliane) - Primeiramente, muito grata pelos elogios.  A paixão pela música foi a força que me impulsionou em minha carreira.  Meu pai tocava os discos LP de grandes clássicos da ópera aos domingos; enquanto eu ouvia Chico Buarque, Gil, Caetano, Elizeth Cardosom Tom Jobim, entre outros.  Do choro ao jazz, da flauta de Altamiro ao canto de Sarah Vaughan; da sanfona de Gonzagão à genialidade de Hermeto Pascoal; fazer música sempre foi um grande prazer e um grande desafio, ao decidir que seria essa a forma de eu ganhar a vida.

- Entre os diversos países pelos quais já se apresentou, que momentos de sua carreira adquiriram um sentido muito especial, tanto no plano artístico como pessoal?
(Eliane) - Na minha cida pessoal eu diria que todas as oportunidades que tive, foram altamente prazerosas; em Roma, Paris e Berlim.  Para minha carreira, as mais significativas foram a participação no Festival de Jazz de Hilden (Alemanha), o projeto de concertos e oficinas de música brasileira, desenvolvido no Conservatoire National de Lyon, Salley Debussy e na gravação do programa da Radio Jazz de Robert Lapassade e a participação de concertos em Paris, no ano do Brasil na França.

- Como se deu a escolha do repertório musical para este importante CD comemorativo "Eliane Salek - 40 Anos de Palco"?
(Eliane) - Escolhi 2 músicas do CD Mistura Brasileira (1999), que foram pouco exploradas: "Homenagem ao Mestre Cartola", linda composição de Nelson Sargento e "Receita de Samba", de Jacob do Bandolim.  Num solo de flauta, 3 composições de minha autoria; "O Baião pro Hermeto", um instrumental; "A Valsa Triste", editada e remasterizada (do CD Baiôro - 2002) e o "Choro por Lyon", em duas versões, uma em português e outra em francês.
Juntei 2 das obras de que mais gosto do CD de Elizeth Cardoso: "Canção do Amor Demais" - numa versão "jazzy" com o pianista americano Jeff Gardner, do projeto que desenvolvemos, "Elizeth'n Jazz".  "Janelas Abertas" e "Outra Vez", da dupla Tom e Vinícius, além da obra "O Compositor", de Billy Blanco, que virou sambão com a participação de meu filho Fabiano Salek no arranjo e execução da percussão e bateria.  Destaque também a participação de grandes músicos como Marcelo Caldi, Nicolas Kassic, Zé Luís Maia, Nilze Carvalho, Alessandro Cardoso, Paulo Santoro e Rogério Caetano





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