POR ISSO FUI EMBORA é uma história de amor; porque todas as histórias são, no fundo, histórias de amor. Seja ele esvaziado, asfixiante ou libertador. No palco, a vibrante Cires escreve e descreve com sua maneira febril suas desilusões, até encontrar Martin, um homem casado com Pérola, uma patinadora que vê graça no dia a dia, na eterna repetição da vida comum. Martin, cansado do casamento e suas tradições se encanta por Cires e seu jeitinho endiabrado. O palco vai ficando cada vez menor e ali os personagens se misturam e se confundem. Divididos entre o bar de onde o garçom os espia, uma cama em que se refugiam, perdidos entre uma coleção de fotos de um tempo iluminado onde o casal Pérola e Martin se encontraram, buscam encontrar uma escapatória. Mas aqui cito João Cabral, que em uma epifania brilhante nos diz que: "Não há guarda-chuva contra o amor, que mastiga como qualquer boca, que tritura como um desastre. E tenho, mais ou menos, dito." (Juliana Frank - autora)
O ser humano busca uma completude utópica. Um mundo particular onde possa se proteger das dores cotidianas e da ideia da morte. Como Freud nos dizia, o impulso nos leva a querer vencer o caos do sofrimento, através do mergulho na ilusão de que controlamos nosso destino. Quando a mudança surge, nos traz mais do que o sofrimento; ela nos retira a crença de que o controle sobre a própria existência, seria possível. Esta é a encruzilhada emocional, onde o caminho das personagens, Martin, Pérola, Cires e Joker se cruzam. Como sobreviveremos ao turbilhão de possibilidades que o desejo nos reserva, é um jogo que não podemos abandonar.
Charles M. Schulz, iniciou a série de desenhos do Snoopy (Peanuts), em 2 de outubro de 1950 e os desenhou por mais de 50 anos, até se aposentar em virtude de sua doença, em 14 de dezembro de 1999. Schulz faleceu em 12 de fevereiro de 2000; sendo sua última tira, publicada um dia depois, 13 de fevereiro, em quadrinho onde se despedia dos fãs e de seus personagens queridos. Seus primeiros quadrinhos cômicos regulares, foram publicados entre 1947 e 1949; semanalmente por dois anos. Porém, quando Schulz pediu para que a tira fosse diária, acabou sendo despedido. Então, foi para Nova Iorque com muitos projetos de desenhos para uma reunião fundamental para sua carreira na United Feature Syndicate. No dia de outubro de 1950, "Peanuts", nome de que no começo o próprio autor não gostou, fez sua estréia em sete jornais dos EUA, transformando-se em um grande sucesso. O fenômeno nos jornais foi tão expressivo, que em 1965 as tiras foram transformadas em desenho animado, com o especial de TV "O Natal de Charlie Brown" produzidos por Lee Mendelson e dirigidos por Bill Meléndez. A popularidade tornou-se maior ainda, levando à criação de vários produtos, tendo como tema a simpática turminha, desde cadernos e camisetas a pastas de dentes. "Peanuts" teve também quatro longas-metragens e diversos outros especiais, incluindo séries animadas na TV. Seus personagens tiveram enorme êxito porque retratavam a vida cotidiana; cada um com suas idiossincrasias, escondendo uma mensagem humana atrás de si. Em 28 de junho de 1996, ganhou uma estrela na calçada da fama de Hollywood. No final de sua vida, consciente de que seus personagens sobreviveriam ao autor, Schulz pediu para que sua obra permanecesse o mais autêntica possível e que suas tiras não fossem, como de costume, continuadas por outro desenhista, pedido que foi respeitado por sua família.
Galeria de Imagens
Com Tiago Abravanel (Snoopy)
Com Leandro Luna (Charlie Brown), ganhador do prêmio Bibi Ferreira de melhor ator de musicais 2016
Com Sabrina Korgut (Lucy)
Com Tecca Ferreira (Sally Brown)
Com Mateus Ribeiro (Linus); indicado como melhor ator coadjuvante no 4º Prêmio Bibi Ferreira
Com Douglas Toledo (Charlie Brown)
Integrantes do musical "Meu Amigo Charlie Brown": Leandro Luna, Thiago Abravanel, Douglas Tholedo, Mateus Ribeiro, Tecca Ferreira, Mariana Elisabetsky, Lu Klein (Company Manager) e Guilherme Magon
Rogério Ferraz entrevista o diretor Alexandre Mello e integrantes da Turma M5A, que apresentarão a peça "Os Mamutes", baseado na obra de Jô Bilac, dias 21, 22 e 23 de novembro, às 21 horas, no palco do Teatro Nathalia Timberg. O acesso aos ingressos é gratuito, contando apenas com a doação de 1 kg de alimento não perecível por pessoa. Durante a entrevista, Alexandre Mello também nos fala sobre seu mais recente espetáculo, "Até o Final da Noite", no Teatro Ipanema, até 14 de novembro de 2016.
Galeria de Imagens
O diretor e componentes do elenco da turma M5A
Equipe artística da peça "Até o Final da Noite"; (da esquerda para a direita): Rogério Garcia, Júlia Spadaccini (autora), Letícia Cannavale, Angela Vieira, Alexandre Mello (diretor) e Isio Ghelman
"#Desapegadas", no Rio Web Festival.
Rogério Ferraz entrevista o professor e diretor Delson Antunes, juntamente com integrantes da Turma M5B, sobre o espetáculo "Cabaret do Caio".
A atriz Juliana Bannwart nos fala sobre sua participação na peça e a indicação da websérie "#Desapegadas", no Rio Web Festival.
O espetáculo dirigido pelo professor Delson Antunes, aborda um dos maiores expoentes literários de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu; jornalista, escritor e dramaturgo. Dono de um estilo econômico e bem pessoal, o autor fala de sexo, medo, morte e principalmente da angustiante solidão humana nos grandes centros urbanos; apresentando uma visão dramática do mundo moderno; comportando-se artisticamente como uma espécie de "fotógrafo da fragmentação contemporânea". "Cabaret do Caio", será apresentado unicamente nos dias 15, 16 e 17 de novembro, com os alunos da Turma M5B, às 21 horas no Teatro Nathalia Timberg.
Galeria de Imagens
Galeria de Imagens
Elenco da peça "Eis a Quetão" (Turma M6A): Bruma Cheble, Cibele Choo, Clara Campos, Hanna Mello, Isabella de Salignac, Jacque Sperandio, João Telles, Juliana Cristofaro, Lucas Grana, Marcela Cordeiro, Marcus Quaresma, Michelle Morais, Natalia Knaack, Pedro Ernáni, Pedro Schumacker, Thais Aquino, Valéria Freire, Victor Lósso, Vítor Barankiewicz. Diretor: Daniel Herz