quinta-feira, 30 de junho de 2016

Diário de Bordo: Rogério Ferraz entrevista integrantes do elenco da peça "As Falecidas - Um Mergulho nos Abismos Rodriguianos"; durante a Mostra de Teatro da Escola de Atores Wolf Maya.







Galeria de Fotos






Rogério Ferraz e integrantes do elenco da peça "As Falecidas"
Com a atriz Milla Fernandez
Com a atriz Natasha Pugliesi
Com a atriz Jaqueline Danttas
Com a atriz Carol Bandeira
Com a atriz Renata Pugliese
Com a atriz Mariana Palombo

A Escola de Atores Wolf Maya está apresentando sua Mostra de Teatro no Rio de Janeiro nos meses de junho e julho de 2016.  A mostra traz o trabalho dos alunos, desenvolvido ao longo dos módulos 5 e 6, produzido e dirigido por grandes nomes do cenário cultural brasileiro.  As peças são fundamentadas em estudos de obras de grandes autores de referência no Brasil e no mundo, que servem de base para a formação do ator.  O objetivo pedagógico, é poder inserir o aluno, ainda em estágio de aprendizagem, no universo do ator profissional, vivenciando seus desafios no palco e frente ao público.  Além disso, a Escola de Atores Wolf Maya tem a preocupação de poder difundir a arte produzida e apresentá-la para amigos, familiares; bem como ao mercado de arte e cultura, expondo trabalhos experimentais de forma profissional.








Rogério Ferraz com o diretor da peça Thierry Tremouroux e elenco de "Don Juan"




Rogério Ferraz entrevista o diretor Oscar Saraiva e integrantes do elenco da peça "O Rinoceronte", de Ionesco.


Num dia como outro qualquer, numa cidade comum, habitantes testemunham um rinoceronte, evento nada cotidiano correndo na praça, raspando as vitrines.  E ele levanta poeira.  Depois disso, outros rinocerontes atravessam a cidade e a vida do amedrontado Bérenger.  Os habitantes da cidade perdem sua pele lisa, a fala, sua humanidade.  Resta Bérenger, um homem comum.
Escrita por Eugene Ionesco, em 1959; a obra é uma crítica ao pensamento totalitário que esmaga indivíduos, retirando o espaço para oposição às normas instituídas.  Uma crítica ao conformismo que transforma o cidadão em fantoche.  O texto nos coloca diante de temas universais: o indivíduo e o coletivo; a solidão, a aceitação das diferenças, a estranheza que confronta o conceito de normalidade.  Neste mundo em transformação, "O Rinoceronte" dá a medida de um mundo esclerosado, aparentemente inviável; onde o homem estaria abandonado a si mesmo, marcado para morrer, não restando nada que possa impedir sua queda.  No entanto, de um homem comum pode vir o desejo de fazer sobreviver o pensamento, o humanismo.


Galeria de Imagens







Um comentário:

  1. Excelente peça, com belíssima direção e elenco!
    Uma peça aonde vale a pena assistir e refletir sobre o enredo!
    Excelentes atores com um grande futuro pela frente!

    Bjs a abs a todos
    Rodolfo Araujo

    ResponderExcluir